domingo, 29 de setembro de 2013

De cada vez que me assaltam motivos para nem sequer pôr o pé numa mesa de voto, lembro-me sempre de todos aqueles que perderam a vida para que, pelo menos, tivéssemos o direito de rabiscar uma cruz num boletim. Mesmo nos momentos em que dói o País por dentro de nós, respiramos. Contrafeitos ou aliviados, respiramos. E este domingo EU QUERO UMA VEZ MAIS dizer o que me vai na alma sobre o ar do meu tempo. Num papel. Com a cruz do pensamento.(Miguel Carvalho, jornalista da Revista Visão)